Tratamentos para Obesidade
Balão Intragástrico
A colocação do balão é uma alternativa minimamente invasiva e de baixo risco para a redução de peso em pacientes com sobrepeso ou obesidade.
Todo o procedimento é realizado com o paciente sedado. O balão é preenchido com solução fisiológica, de modo a ocupar um espaço relativamente grande no estômago, o que reduz o volume gástrico, fazendo com que a pessoa sinta-se satisfeita com um menor volume de alimento, facilitando assim o processo de emagrecimento.
Por se tratar de um procedimento endoscópico, não há necessidade de cortes e nem de internação, o que o torna mais rápido, seguro e com baixíssimas chances de complicações. O procedimento deve ser feito apenas em clínicas especializadas.
- O balão permite uma perda de 10% a 20% do peso
- Indicado em casos de sobrepeso ou obesidade Grau I
- Não existe idade mínima nem máxima para a utilização desse método. Tudo depende da avaliação médica. Além disso, é considerado um tratamento de baixíssimo risco de complicações.
Bypass Gástrico (gastroplastia com desvio intestinal em “Y de Roux”)
Estudado desde a década de 60, gastroplastia com desvio intestinal em "Y de Roux", mais conhecida como Bypass Gastrico, é a técnica bariátrica mais praticada no Brasil, correspondendo a 75% das cirurgias realizadas, devido a sua segurança e, principalmente, sua eficácia. O paciente submetido à cirurgia perde de 70% a 80% do excesso de peso inicial. Nesse procedimento misto, é feito o grampeamento de parte do estômago, que reduz o espaço para o alimento, e um desvio do intestino inicial, que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome.
Essa somatória entre menor ingestão de alimentos e aumento da saciedade é o que leva ao emagrecimento, além de controlar o diabetes e outras doenças, como a hipertensão arterial.
Uma curiosidade: a costura do intestino que foi desviado fica com formato parecido com a letra Y, daí a origem do nome. Roux é o sobrenome do cirurgião que criou a técnica.
Gastrectomia Vertical Sleeve
Gastrectomia Vertical, conhecida popularmente como Sleeve, é a segunda técnica cirúrgica mais realizada. este procedimento, o cirurgião transforma o estômago em um tubo, com aproximadamente 100 ml de volume.
Essa intervenção também provoca uma boa perda de peso, comparável à do by-pass gástrico e maior que a proporcionada pela banda gástrica ajustável.
É um procedimento que já e feito há mais de 20 anos, tem boa eficácia sobre o controle da hipertensão e de doenças dos lipídeos (colesterol e triglicérides).
As vantagens são de ser um pouco menos invasivo, altera apenas um órgão e provoca menor redução na absorção de nutrientes.
Cirurgias Videolaparoscópica
Técnica cirúrgica em que se realiza a mesma cirurgia através de pequenos orifícios, nos quais se introduz longas pinças cirúrgicas e se realiza o procedimento através de uma televisão ou monitor cirúrgico. E considerada “minimamente invasiva”, aplicável em todas as técnicas cirúrgicas a videolaparoscopia representa uma das maiores evoluções tecnológicas da medicina.
No tratamento da obesidade, as cirurgias do gênero se diferenciam da convencional, aberta (laparotomia), em função do acesso utilizado. Na cirurgia aberta, o médico precisa fazer um corte de 10 a 20 centímetros no abdômen do paciente. Na videolaparoscopia são feitas de quatro a sete mini incisões de 0,5 a 1,2 centímetros cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo.
Das quase 60 mil cirurgias bariátricas realizadas em 2010 no Brasil, 35% foram feitas via videolaparoscopia. A taxa de mortalidade média é de apenas 0,23% – abaixo do índice de 1% estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) –, contra 0,8% a 1% da cirurgia aberta (laparotomia). Vale lembrar que, em algumas situações, raras, o cirurgião pode precisar converter a videolaparoscopia em cirurgia aberta.
Método mais moderno e que representa mais conforto, recuperação mais rápida. Essa decisão é baseada em critérios de segurança e só pode ser tomada durante o ato operatório. As vantagens são inúmeras, menos dor no pós-operatório, menor índice de infecção, rápido retorno às atividades laborais, menor incidência de hérnias incisionais, além de esteticamente superior.
Cirurgia Plástica pós-bariátrica
Quando falamos em tratamento de obesidade, a saúde do paciente é a grande prioridade, mas resgatar a autoestima perdida também pode ser um fator determinante para uma vida mais feliz e plena.
Existe todo um processo após a realização da cirurgia e com a grande perda de peso o paciente procura o cirurgião plástico para realizar as correções necessárias mediante a sobra de pele e flacidez. Essas correções não são somente estéticas, elas garantem a mobilidade do paciente.
Nesse contexto, a cirurgia é procurada, e geralmente indicada, para pacientes que passaram por gestações, oscilações de peso e que, por conta da cirurgia, ficaram com excesso de pele.
As cirurgias realizadas pós bariátrica são:
Abdominoplastia (retirada do excesso de pele do abdome e das costas);
Mastopexia (retirada do excesso de pele e suspensão das mamas);
Braquioplastia (retirada do excesso de pele dos braços);
Dermolipectomia (retirada do excesso de pele das pernas);
Para saber mais sobre cirurgia bariátrica e todos os cuidados que devem ser tomados antes e depois do procedimento cirúrgico, entre em contato com a gente.
Cirurgia para Obesidade
A cirurgia bariátrica e metabólica, também conhecida como cirurgia da obesidade, ou, popularmente, redução de estômago, reúne técnicas com respaldo científico, destinadas ao tratamento da obesidade mórbida e ou obesidade grave e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele.
O conceito de cirurgia metabólica foi incorporado há cerca de dez (10) anos pela importância de estudos científicos demonstrando que os órgãos envolvidos na cirurgia produziam substancias hormonais e que a cirurgia na verdade alterava esse equilíbrio hormonal inicial de uma maneira benéfica ao paciente obeso, seja na perda de peso, seja no controle e até na cura de doenças endocrinológicas, como o diabetes, hipercolesterolemia, hiperuricemia e até na hipertensão, parte da síndrome plurimetabolica.
Endoscopia
A endoscopia digestiva alta é solicitada pelo médico se você apresentar um ou mais sintomas que sugerem serem decorrentes do esôfago, estômago ou duodeno, que podem ser novos ou então que não estão respondendo ao tratamento inicial. Alguns exemplos são:
Sentir-se sem apetite ou saciedade (depois de comer menos do que o habitual)
Sentir que a comida está presa atrás do esterno (sensação de corpo estranho)
fezes negras
vômito com sangue
Azia
Baixa contagem de hemácias (anemia) que não pode ser explicada
Dor ou desconforto na parte superior do abdômen
Dificuldade ou dor para deglutição
Perda de peso que não pode ser explicada
Náuseas ou vômitos que não passam.
Durante o exame, a pessoa normalmente fica deitado de lado e coloca um anestésico na garganta, para diminuir a sensibilidade do local e facilitar a passagem do endoscópio. Devido ao uso do anestésico o exame não dói, e em alguns casos também podem ser usados sedativos para fazer o paciente relaxar e dormir.
Um pequeno objeto de plástico é colocado na boca para que ela se mantenha aberta durante todo o procedimento, e para facilitar a passagem do endoscópio e melhorar a visualização, o médico libera ar através do aparelho, o que depois de alguns minutos pode causar sensação de estômago cheio.
As imagens obtidas durante o exame podem ser gravadas, e durante o mesmo procedimento o médico pode retirar pólipos, colher material para biópsia ou aplicar medicamentos no local.